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Assim funciona o SIM virtual (ou eSIM)

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eSIM

Muitas dúvidas vieram com o anúncio do SIM virtual, feito pela GSMA na semana passada. O primeiro dispositivo compatível com esse novo padrão é o Samsung Gear S2, mas os primeiros smartphones com eSIM só devem chegar a partir de 2017.

Mesmo assim, é bom já ir esclarecendo as dúvidas que ficaram.

Com o eSIM, trocar de operadora com um simples clique será possível, ainda que em um reduzido número de casos. As autoridades reguladores exigem a identificação do usuário, o que faz com que uma portabilidade não possa ser instantânea pela necessidade da documentação, seja pelo envio via online ou em uma loja física.

Outra coisa é conseguir um número novo em modo pré-pago em países onde a identificação não é necessária. Nesse caso, você não precisa ir até uma loja (se a operadora assim permitir). O próprio dispositivo pode escolher a tarifa e carregar o perfil da operadora para se conectar. Mas a primeira configuração em muitas coisas vai exigir inclusive o uso de outros dispositivos.

 

Conectando um Samsung Gear S2 com eSIM

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O primeiro passo é obter com a operadora um código QR, que associa o número de telefone ao identificador do Samsung Gear S2. Para que o mesmo chegue ao relógio, será preciso um outro smartphone compatível com o app de gerenciamento Samsung Gear para transferir um novo perfil para o eSIM.

Ao aceitar esse passo, o smartphone associado abrirá a opção de escanear o código QR do aplicativo de gestão. Em menos de um minuto, o perfil da operadora é baixado e registrará no relógio. Reinicie o dispositivo e pronto. O perfil está instalado e o PIN será solicitado.

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Para instalar outro número já em posse do usuário, o processo é mais simples, pois você já contará com uma conexão ativa na rede no relógio. O usuário terá que oferecer para a operadora o identificador único da eSIM que tem o relógio para enviar via OTA o perfil. No futuro, é esperado que a intervenção de um segundo dispositivo não seja necessário, bastando conectar o dispositivo em uma rede WiFi.

 

Como se conectarão os smartphones?

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O sistema para instalar um perfil de operadora em um smartphone será similar, mas as especificações finais ainda não estão definidas. Será possível ver o que uma operadora nos oferece quando nos aproximamos de uma de suas lojas, através de um cartão com outro código QR que associa o dispositivo com o número de telefone.

Caso seja a primeira configuração, será necessário conectar o smartphone a uma rede WiFi para instalar o aplicativo que vai ser o código QR. Uma vez escaneado, o aplicativo fará o resto, baixando o eSIM do telefone o perfil da operadora.

 

As vantagens do eSIM

Nos países onde a identificação do usuário é necessária, o processo de portabilidade sege como acontece hoje, salvo que no lugar de recebermos um chip SIM, receberemos da operadora um código QR, que também pode ser enviado eletronicamente. Mesmo assim, as vantagens do SIM virtual são importantes:

– Adeus, roaming: nos países onde a identificação do usuário para comprar um chip pré-pago não é necessária, é possível simplesmente contratar uma tarifa local, mas mantendo o seu número de origem.
– Um número ou contrato para vários dispositivos: é possível usar o mesmo número em quantos dispositivos que a operadora permitir.
– Mais dispositivos conectados: o chip eSIM é menor que um nanoSIM, o que fará com que vejamos mais dispositivos conectados, pela maior facilidade de integrar a conectividade móvel.
– Vários números em um mesmo smartphone: é possível ter vários perfis em um único dispositivo, mas apenas um pode funcionar por vez (isso, com as especificações do jeito que estão e ainda por publicar a sua versão final). A promessa é que, no futuro, ele conte com perfis de funcionamento simultâneo.

O eSIM ainda está algo verde, e apesar dos primeiros dispositivos com esta tecnologia chegarem ao mercado nas próximas semanas, ela precisa ser definida para um funcionamento pleno nos smartphones em 2017. Um objetivo a médio prazo é facilitar o sistema de ativação e melhorar a integração de vários números em um único dispositivo. Mas isso virá com o tempo. Estes são apenas os primeiros passos.


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